segunda-feira, 30 de abril de 2012

Comemoração do Dia Mundial da Dança

            A dança existe desde sempre como forma de expressão de sentimentos e/ou da cultura de um povo ou simplesmente de um indivíduo. Pode ser arte, ritual ou recriação.
            Para além de dar prazer físico, aumentar a coordenação, desenvolver o sentido de lateralidade, dançar pode ter efeitos psicológicos bastante benéficos: expressar e comunicar sentimentos e ideias, partilhar ritmos e movimentos e fazer com que um grupo de indivíduos se sinta unido e se relacione mais facilmente entre si, incentivando assim a sociabilidade.
            Dançar é uma atividade perfeitamente natural, uma forma extraordinária, suave e completa de exercitar o corpo e a mente que me levou a formar o Clube de Dança da ESAN, no ano letivo 2010-11 e que continuou no ano letivo seguinte.
            O meu objetivo contrariar a tendência atual de comunicar via sms ou Messenger, aliando a prática do exercício físico à possibilidade de sociabilizar ‘eye to eye’, uma vez que este clube visa as Danças de Salão e Latino-Americanas, o que implica uma empatia e consonância do par.
            O trabalho dos alunos tornou-se visível nas exibições que fizeram nas escolas do Agrupamento: na comemoração do Dia de S. Valentim, do Dia Internacional da Dança e no Sarau Cultural.
            Atendendo ao brilhante desempenho do grupo, este trabalho culminou na atuação no espetáculo “Dançamos 2012”, um evento que envolve mais de uma centena de bailarinos de todas as idades. Foi uma experiência altamente enriquecedora e gratificante, não só para os alunos mas para a organização e público em geral, uma vez que a sua prestação foi notável.
            Alguém disse um dia que “Tudo o que é vivo move-se, o movimento é vida! Dançar é mover-se com consciência, é plasmar no corpo o sentimento de vida. É a mais pura expressão do ser!” … e os meus alunos conseguiram-no! O meu sentimento, no final de dois anos de trabalho com este grupo, é de missão cumprida: cresceram na sociabilidade, nos sentimentos, na auto-estima e na capacidade de olharem para os olhos uns dos outros e entenderem o que está por trás deles e de mostrarem o que realmente sentem. Num mundo que se torna cada vez mais impessoal, só me posso orgulhar de ter contribuído para que assim seja.

                                                                                                          Sara Carvalho
                                                                                                         

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