quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal


Este ano todos os alunos do agrupamento puderam transmitir à comunidade educativa “o que é par si o Natal”. Foram muito diversificadas as sensações expressas nas mensagens  recebidas.
As mensagens mais significativas ficaram registadas em marcadores, que serão entregues aos E. de Educação nas Reuniões de Janeiro pelos diretores de turma
Da recolha efetuada pelos professores de Português nas turmas em que lecionavam, resultaram  dois painéis, um na EBAR e outro na ESAN, que foram objeto da curiosidade de todos.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Vermelho não é só no Natal da ESAN



  A palavra vermelho tem a sua origem no latim vermillus, que significa "pequeno verme", remetendo-se à cochonilha, inseto do qual é extraído o corante carmim utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar. Com esta  exposição realizada na biblioteca da ESAN  alusiva ao tema Vermelho não é só no Natal, pretendeu-se mostrar  à comunidade escolar que a cor vermelha é rica em simbologia e que não está só conotada com a quadra natalícia. O vermelho pode expressar festividade , pompa e até sorte, respetivamente na passadeira vermelha e no vestido de noiva chinês. Mas em oposição, pode ligar-se à proibição:  caso dos sinais de transito, ou até o alerta para o erro, como na correção de testes dos alunos. Esta cor pode estar ainda associada ao realçar da  beleza, no vermelho do  baton, no ramo de rosas como símbolo de amor. Ao longo do tempo adquiriu o seu próprio simbolismo e valor psicológico na comunicação global.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

À conversa com Helena Melo

Os alunos do 10º CT2 da ESAN, tiveram o grato prazer de ouvir e de conversar com a escritora, médica, pintora e escultora, Dra. Helena H. de Melo.
Estiveram presentes os professores Fernanda Viegas, Stella Rocha, Teresa Santos, Cândida Castilho (professora de Português do 10º CT2) e Luís Frias e Ana P. Sousa
A conversa foi muito interessante e animada, tendo a escritora lido diversos contos da sua autoria, o primeiro dos quais ainda se encontra inédito.  Referiu, também, vivências que a marcaram, enquanto médica, e que tocaram profundamente os alunos e os professores presentes. A escritora  e médica enfatizou, também,  a necessidade de sermos mais solidários para com os doentes, os mais idosos e os mais carenciados .
Finalmente, é ainda de realçar o facto de a turma presente se ter portado muitíssimo bem e de ter revelado grande interesse e entusiasmo sobre os aspetos focados pela Dra. Helena H. de Melo, o que obrigou a escritora a permanecer na Biblioteca da ESAN muito tempo para além do previsto. Foi, assim, uma atividade concluída com sucesso e que deverá ser repetida e ampliada, com novos protagonistas, logo que seja possível.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Troca meias por ideias"


A campanha de Natal“Troca meias por ideias”, desenvolvida pelas Bibliotecas do Agrupamento  e integrada no Ano Europeu de Solidariedade, angariou um número considerável de pares de meias(280 pares) que reverteram a favor da loja de Solidariedade Social da Junta de Freguesia de Paranhos, onde foram entregues pela turma mais solidária – 8º C (com cerca de 60 pares) .
È de salientar também a contribuição das turmas do 11º LH1 e o 8º AN . 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Global.com



Foi vencedor da rubrica Global.com com o tema “Globalização” o aluno Volodymyr Batyuk    12ºCT1    nº27     

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Projeto PES




Em colaboração com o PES (Projeto de Educação para a Saúde). as Bibliotecas do Agrupamento promoveram o concurso “LOGOTIPO do GIAA” -  Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno e, não deixando de assinalar o dia Mundial do HIV sida, na ESAN foi também  concretizada uma exposição sobre “Distúrbios Alimentares

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Acordo ortográfico



De olho na ortografia” é uma rubrica desenvolvida na biblioteca da ESAN e da  EBAR alertando/informando sobre  o  novo acordo ortográfico . Para complementar esse trabalho realizou-se no dia 30 de novembro uma sessão de informação destinada aos professores dos departamentos de Ciências Sociais e Humanas , departamento de Matemática e Ciências Experimentais e departamento de Expressões.
A Sessão orientada pela Dr.ª Isabel Ramalhete realizou-se no âmbito de um trabalho de parceria  das bibliotecas do  Agrupamento de Escolas de António Nobre com a Biblioteca da escola EB2/3 Augusto Gil .

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Visitas guiadas à Bibliotecas


No mês de novembro, as turmas do 5º ano foram à Biblioteca da escola básica 2,3 da Areosa, na aula de Língua Portuguesa.
Apesar de já frequentarem a Biblioteca da escola, inclusive como sócios, ficaram a conhecer algumas regras de utilização deste espaço assim como a disposição dos livros nas estantes, de acordo com a CDU (classificação decimal universal )
Na ESAN as visitas guiadas à BE/CRE incluíram todos os alunos do ensino básico e  do 10º Ano.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Feira do Livro



Na sequência da realização da Feira do livro nas bibliotecas  da EBAR e da ESAN, o Agrupamento recebeu na totalidade três dicionários um de Inglês – português e Inglês – Português e dois de Língua Portuguesa  com CD, (acordo ortográfico  o antes e o depois).

sábado, 19 de novembro de 2011

Ouvindo a escritora Vanda Azuaga


  P rofessora e escritora Vanda Azuaga engrandeceu-nos com a sua presença visitando a biblioteca da ESAN onde, em conversa com o 7ºAno An nos deixou muitas das suas histórias e dos seus personagens
Foi da ,”Mariana dos cabelos ruivos”., livro para crianças maravilhosamente ilustrado por Maria Cerveira, que saíram algumas das histórias  que deliciaram os nossos ouvidos.
Os alunos presentes foram bebendo as palavras da escritora, que assim lhes ia ”abrindo o apetite” para as delícias a leitura, que tanto tinha a ver com eles,
A comunicação que  os alunos estabeleceram com a escritora acerca da sua escrita criativa e destas histórias e personagens em particular. mostrando o seu embebimento  fez o tempo voar  e de repente já estavam a bater muitas palmas com pena de deixar partir a Vanda  e as suas histórias,
 Afinal também eles têm histórias para contar. Escrever até está ao alcance de todos... foi a promessa que ficou no ar, a ser desenvolvida nas aulas de Língua portuguesa com a  da Drª  Sonia Assunção que também esteve presente


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Autor do ano


De acordo com o trabalho desenvolvido em parceria com a Biblioteca Almeida Garret, o autor em destaque durante este ano lectivo será Alves Redol

Romances
1939 Gaibéus
1941 Marés
1942 Avieiros
1943 Fanga
1945 Anúncio
1946 Porto Manso
1949 Horizonte Cerrado
1951 (?) Os Homens e as Sombras
1953 (?) Vindima de Sangue
1954 Olhos de Água
1958 A Barca dos Sete Lemes
1959 Uma Fenda na Muralha
1960 Cavalo Espantado
1961 Barranco de Cegos
1966 O Muro Branco
1972 Os Reinegros


Teatro
1948 Forja
1966 Teatro I - Forja e Maria Emília
1967 Teatro II - O Destino Morreu de Repente
1972 Teatro III - Fronteira Fechada


Contos
1940 Nasci com Passaporte de Turista
1944 Espólio
1946 Comboio das Seis
1959 Noite Esquecida
1962 Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos
1963 Histórias Afluentes
1968 Três Contos de Dentes


Literatura Infantil
1956 A Vida Mágica da Sementinha
1968 A Flor Vai Ver o Mar
1968 A Flor Vai Pescar Num Bote
1969 Uma Flor Chamada Maria
1970 Maria Flor Abre o Livro das Surpresas


Estudos
1938 Glória - Uma Aldeia do Ribatejo
Ribatejo (Em Portugal Maravilhoso)
1947 (?) A França - Da Resistência à Renascença
1950 Cancioneiro do Ribatejo
1959 (?) Romanceiro Geral do Povo Português

sexta-feira, 3 de junho de 2011

5 de Junho - Dia Mundial do ambiente

Está a decorrer na biblioteca da ESAN, até ao dia 17 de Junho, uma exposição alusiva aos problemas ambientais da autoria da Professora de Geografia Sónia Pinho e das turmas 9ºBN e 9º EN.
Aparece!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

1 de Junho - Dia mundial da criança

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

"Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos"
ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Semana do Autor Português - 12º CT2


livro da autoria das nossas alunas

É com todo o prazer que a biblioteca da ESAN, na semana dedicada aos autores portugueses, vem divulgar o trabalho realizado pelos nossos jovens talentos. Desta vez o mérito deve-se às alunas da turma 12º CT2:
 
- Cristina Lameira nº 1
- Inês Silva nº 10
- Marina Ferreira nº 17
- Raquel Martins nº 21


Para além de terem oferecido o livro à biblioteca, realizaram várias acções de voluntariado ao longo do ano lectivo, elaboraram o texto que se segue para publicar no nosso blogue:
" Numa sociedade cada vez mais egoísta e egocêntrica, temas como Sem-Abrigo e Voluntariado, são pouco debatidos e reflectidos, hoje em dia. Assim, por nos preocuparmos com os outros e por acharmos que nós, jovens de hoje e adultos de amanhã, temos de começar a mudar mentalidades e hábitos, decidimos elaborar este livro, onde incluimos informação geral sobre os dois temas, opiniões de alguns alunos do 12º ano sobre Voluntariado e fotografias tiradas durante o 2º Período, nas acções que voluntariado que fizemos numa Residência Assistida da Areosa e no Lar do Terço, altura que nos deixou muito felizes e com mais amor para dar. O livro estará exposto na Biblioteca, onde poderá ser lido por quem quiser."



 A biblioteca da ESAN vem por este meio louvar e agradecer o trabalho desenvolvido por estas alunas!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

22 de Maio - Dia do autor Português

Na semana dedicada aos autores portugueses será feita a apresentação do livro editado por um dos nossos alunos - Luis Almeida. Dia 27 de Maio, pelas 21.30h, no auditório da ESAN, será feita a presentação do livro " em busca da verdadeira felicidade" com o apoio da Escola Secundária/3 António Nobre.

Biografia do autor
Luis de Miguel Rodrigues de Almeida nasceu no Porto a 10 de Junho de 1993. Frequentou o externato Lumen até ao 6º ano, mudando depois para a Escola Sec/3 António Nobre. Joga futebol federado e adora participar em todos os eventos desportivos da sua escola. O seu primeiro poema foi escrito, com a ajuda da mãe e do irmão mais velho, quando frequentava a primária e chamava-se " Branca é...". A idade de namorar e de partir à conquista de novos amores levou-o, ao fim de muitos anos, a voltar a escrever. Desde os 16 anos que escreve poesia e agora, com 17 anos, lança o seu primeiro livro de poesia. O seu maior sonho é ser pai. A sua vontade de marcar as pessoas leva-o a sonhar, viver da escrita, sendo que pretende  seguir o ensino superior de Direito ou Jornalismo. Cheio de medos, o poeta, que não aceita o título, tenta viver a vida ao máximo, aproveitando cada segundo.

"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho."  Alberto Caeiro

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

Dia 21 de Maio comemora-se o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento.

Fazei discípulos meus, não mestres;
fazei pessoas, não escravos;
fazei caminhantes, não gente instalada,
fazer servidores, não chefes.
Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não senhores de certezas,
fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei pessoas que arrisquem, não espectadores.
Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,
fazei gente inquieta, não satisfeita;
fazei pessoas livres, não escravos da lei;
fazei gente evangélica, não agoureira.
Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,
fazei testemunhas, não inquisidores.
Fazei amigos de caminho.
Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas e ternura, com promessas
e esperanças, com presença e paciência, com missão e envio.
Fazei irmãos.
Fazei meus discípulos;
dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.
Ulibarri Fl.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação 2011

Celebra-se a 17 de Maio o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação, este ano subordinado ao tema "Uma vida melhor nas comunidades rurais com as tecnologias da informação e comunicação (TIC)".
Em Portugal, as comemorações vão decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações (FPC) e incluem um tech-open, previsto para as 18:30h, sobre o tema «Telecomunicações a duas velocidades?», um debate que conta com a presença do membro da Comissão Executiva da PT, Alfredo Baptista, do Presidente da APDC, Pedro Norton, da Presidente da Iniciativa Construção Sustentável, Livia Tirone, da Vogal da Comissão Nacional de Protecção de Dados, Ana Roque, da historiadora e vencedora do Prémio Pessoa 2007, Irene Pimentel, e ainda com o Presidente da ANACOM e também Presidente do Conselho Geral da FPC, José Amado da Silva. O debate será moderado por Inês Serra Lopes e Reginaldo Rodrigues de Almeida.
O encerramento contará com a presença do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.
Mais informação:
Theme WTISD 2011: Better life in rural communities with ICTs http://www.anacom.pt/disclaimer_links.jsp?contentId=1084809&fileId=1084810&channel=text
WTISD 17 May 2011 - Message from Dr Hamadoun I. Touré, ITU Secretary-General http://www.anacom.pt/disclaimer_links.jsp?contentId=1084809&fileId=1084811&channel=text
WTISD 17 May 2011 - Message from Mr Ban Ki-moon, UN Secretary-General http://www.anacom.pt/disclaimer_links.jsp?contentId=1084809&fileId=1084812&channel=text
FPC - 17 de Maio de 2011 - Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação http://www.anacom.pt/disclaimer_links.jsp?contentId=1084809&fileId=1084813&channel=text

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Rotas da Ciência

A Câmara Municipal do Porto, através da Fundação Porto Social - Porto Cidade da Ciência, vai promover mais um roteiro ciêntifico, a decorrer nos dias 6, 7, 13 e 14 de Maio de 2011, cujo tema será " Roteiro da Floresta". Dirigida à população em geral com idade igual ou superior aos 12 anos terá lugar ao fim de semana. Para mais informações podes dirigir-te à biblioteca da escola ou então directamente na Fundação Porto Social- Porto Cidade da ciência
Rua da Bonjoia, 185, 4300-082
email: porto.cidadeciencia@bonjoia.org
Inscrições on-line em http://www.bonjoia.org/

Semana da Europa

Para comemorar o dia da Europa - 9 de Maio- a biblioteca da ESAN irá dinamizar a semana da Europa, onde será possível encontrar informações, apresentações  multimédia e mais novidades para comemorar e aprender mais sobre esta data.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Autor do Mês

Florbela Espanca

 
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!


quinta-feira, 28 de abril de 2011

II Concurso Literário

Trabalhos premiados

Tema: O meu mundo....

12º Ano

1º Prémio - Carina Wiesner

O meu mundo és tu. Eu existo em ti. Nada mais. As tuas serras lançam vastas sombras sobre os pastos verdejantes, humedecidos pelo orvalho, suor frio, único indício da intensidade da noite que passou. O sol nasce e os teus vales iluminam-se como as nossas almas o fazem de manhã, quando nos vemos de novo, com a saudade que cresceu durante o sono. Cega pela ânsia e o desejo, passo horas a ler em Braille o relevo do teu corpo. A tua filosofia seduz-me, a tua geografia fascina-me. Contas-me histórias do passado. Sou exploradora e deixo o meu padrão nas terras que te vou conquistando, como o faziam os insignes Lusitanos no tempo do Desejado. Nessa altura havia sonhos, loucuras. Agora só eu e tu as conhecemos realmente, essa bravura dos povos que outrora domaram o mundo. A aventura leva-me até às tuas terras do equador. Calor, calma. Mas nada fazia prever as tempestades tropicais que se escondiam por detrás deste paraíso exótico do teu sul. Agarro-me, mas o vento forte subjuga-me e deita-me ao chão e a chuva morna abate-se sobre mim. Procuro refúgio no teu árctico para deixar curar as chagas provocadas pelas intempéries do teu ser e o êxtase apodera-se de mim. Sim, a mais bela das auroras austrais. Um espectáculo de luz e cor com a noite bordada a diamantes luxuosos como pano de fundo. Dançam ao sabor do vento escuro, como eu e tu, nas noites infindáveis de primavera. Dizem que as melhores auroras se dão na altura dos equinócios. O cansaço e o frio posterior fazem-me vaguear para uma qualquer ilha do teu pacífico onde me deixo estar. Paz. O sol acaricia-me a pele e aquece-me. Os teus olhos queimam-me à medida que percorrem cada centímetro de mim.
Sim, dei a volta ao meu mundo em oitenta minutos, sem ter de vagar o lugar ao teu lado que arde com o calor do meu corpo encostado ao teu. Mais uma noite de sol nascente. Mais um safari pelos teus continentes. Sempre gostei de viajar.

2º Prémio – Vasco Alexandre
Como estrelas cadentes numa noite de Verão, o meu mundo é-me perfeito. Tem tudo aquilo que eu preciso, que eu quero, que eu aprecio, que eu comando.
O único sítio onde eu me consigo sentir eu, sem ter que fingir uma expressão ou uma palavra, sem ter que parecer algo que não sou nem ter que agradar a ninguém. Ajo de maneira primitiva e instintiva, só assim vivo verdadeiramente o meu mundo. Só assim sou eu, o Vasco, não o Renegade.
Lá fora, no exterior, tenho de andar com a máscara esforço posta, tenho que parecer aquilo que os outros querem ver, ou sou excluído. Existe falta de aceitação e de compreensão fora do meu mundo. É solitário o núcleo da multidão. É como na selva, os fortes sobrevivem e os fracos são devorados, haverá uma maior verdade?
O meu mundo está repleto de mudanças e contradições, como se não fosse conexo nem real. Mas é. É o que tenho de mais poderoso e sincero neste momento, é o meu melhor amigo. Foi lá que me refugiei nos piores momentos da minha vida, foi lá que chorei de alegria nos melhores momentos da minha vida. Foi lá que ganhei forças quando a fraqueza marcava pontos, foi lá que armazenei o que de melhor tive e tenho, foi lá que consegui derrotar a realidade dos verdadeiros problemas. Nele guardo rancor e mágoa, assim como guardo felicidade e entusiasmo. Tudo o que marcou diferença em mim, marcou presença no meu mundo.
Ele não é composto de palavras bonitas, é feito de sentimentos verdadeiros, pois parece que tudo o que faço, escrevo, falo, é feito, escrito e falado com o coração. Esteja nele ou no exterior com a máscara esforço posta, sou eu quem sobressai no fim. Seja para o bem ou para o mal, é a mim que vêem, a minha verdadeira essência, o rapaz que não gosta do que a vida lhe deu e que aguarda calmamente o seu destino. Esse sou eu no meu mundo. Sou aquele que vê tudo em seu redor de olhos arregalados à espera do próximo acontecimento, quer seja bom, quer seja mau.
Não há outra maneira de dizer que tudo o que faz parte do meu mundo foi o que me formou como indivíduo. Não se pode negar toda a negatividade patente na minha formação. É um cliché dizer que sofro muito e que sou um coitadinho, é mentira. Sofro tanto ou menos que as pessoas do exterior. Elas simplesmente não compreendem. Obviamente existem excepções, mas as pessoas não compreendem o que se passa para lá do mundo delas. Será que eu compreendo o que se passa para lá do meu? Eu tento. Foi o que o meu mundo me ensinou. Para eu ser especial, eu tenho que ser igual a todos os outros.
São palavras que não são elaboradas, são apenas palavras. Palavras que para mim têm o peso e a importância do mundo, pois são elas que o representam. São palavras que me representam também, independentemente de passarem uma imagem boa ou uma imagem má. São palavras sentidas e vindas directamente do meu coração, directamente do meu mundo.

3º Prémio - Pedro Alves

Por este mundo fora, existem reis, presidentes, ministros, chefes de Estado homens que, com toda a força das suas palavras se designam por “senhores do mundo”. São os líderes mundiais, são aqueles que mais poderes têm nas suas pequenas e insignificantes mãos, mas tão pouco fazem para o demonstrar da forma mais correcta. Todos eles afirmam controlarem o Mundo, ou pelo menos gostariam.
Eu próprio já controlei o meu “mundo”, ou pelo menos assim o pensei. Cresci num ambiente suburbano, vivia com dificuldades (o que não me dava o direito de fazer as coisas que fiz, mas a inconsciência da juventude e a pressa da conquista de bens supérfluos falava mais alto). Optei por um caminho marginal, entrei num mundo negro, um mundo sujo, um mundo cheio de pessoas imundas e sem escrúpulos, um mundo em que o amanhã é incerto, em que de um momento para o outro o nosso melhor amigo pode ser o pior inimigo, um mundo em que os nossos olhos não podem observar apenas uma direcção. Esse mundo de que falo, trouxe-me a desconfiança, a incerteza, a inabilidade de distinguir o certo do errado, tirou-me o poder de decisão e tornou-me numa sombra da minha própria imagem. O mundo que outrora pensei controlar, não estava nas minhas competências, essas aliás deixaram de existir, competências (riso irónico)…nenhuma sombra tem competências, ainda para mais uma sombra que vagueia à procura de um corpo que possa seguir, um corpo que sustente este vício de tal forma cruel e repugnante, que nos segundos em que me consigo olhar, só desejo voltar a ser sombra.
Repugna-me saber que já fui “isto”, pois outro nome não lhe posso dar, já não o sou há alguns meses mas infelizmente o corpo já não aguenta, e mais cedo ou mais tarde, a insaciável vontade de obscuridade vai voltar. Não sei se terei o que a carne me irá pedir, mas espero ter, pois pior do que alimentar este cruel destino sem fim, é vivenciar cada segundo deplorável do meu sucumbo aos prazeres torturadores do diabo, esse desgraçado que com os seus olhos vermelhos reluzentes, fitando-me dentro da minha cabeça me tormenta com um riso provocador, enquanto assiste ao meu desespero físico e mental. Esperneio, suo-o, choro e grito, pelo pecado que ele próprio me fez cometer. Mas a culpa não é dele, da emblemática figura a quem os que optam pelo destino errado chamam de diabo, ele não passa de um sentido figurado e de uma desculpa fácil para um mal maior. Um mal que me faz pensar no que poderia ter sido mas não fui, um mal que me faz querer sentir tudo aquilo que não senti como o vento, o mar, a areia, todas aquelas “pequenas insignificâncias”, que todos sentimos, sem nunca verdadeiramente as sentir. Um banho no mar, uma brincadeira na areia, uma simples brisa no rosto, todas estas ditas “pequenas insignificâncias”, fazem-me falta.
Agora, onde estou, a brisa que me chega não é a mesma, não “cheira” a liberdade, o mar que outrora me poderia ter feito feliz, está a poucos quilómetros de distância, mas ainda assim continua inalcançável, a areia que em miúdo me permitia ser dono de um mundo de castelos arenosos, nunca mais me vai chegar sequer, à extremidade do dedo mindinho.
Quis tanto controlar um “mundo”, que acabei por nem sequer guiar o meu, deixei-o desgovernado. Agora estou aqui, preso numa cela onde a luz do dia entra com irónicas falhas, as mesmas que talvez aqui me trouxeram à vida de clausura, sem liberdade, onde todos os meus dias têm sido iguais. Pensar, comer, dormir, caminhar durante novecentos metros quadrados de trabalhos forçados aos quais também estou destinado.
Perpetuamente, este será o MEU MUNDO!

11º Ano

1º Prémio - Jorge Cardoso

O meu mundo,
A minha realidade
Sou eu que os crio…
Partilho o meu mundo,
Cruzo a minha realidade
Com os outros
Que passam por mim
E não me olham,
Nem me falam!
O meu mundo é este
E aquele…
É o meu mundo, o teu
E o de toda a gente.
O meu mundo
É aquele em que vivo
Mas também aquele que crio,
Que invento, só para mim!
E não o partilho, é só meu!

O meu mundo cai e levanta-se
Todos os dias, semanas, meses, anos
Para existir e simplesmente ser
Porque quer e não quer
Porque deve e não deve
Porque sim e porque não?
Caminhos desconhecidos e incertos
Um mundo feito e desfeito
Talvez um meio termo entre os dois
Um mundo que anseia por mais
Ou por menos, por algo, por alguém
O meu Mundo!

2º Prémio - Cloe Jaqueline Mattos

Diz, ameaça, rasga com ódio as palavras que trazes no peito; ao fim do dia, sabes que nada vai estar melhor, haverá apenas novos insultos para me lançares à cara. Se conseguires resistir á tentação, vais levar adiante, com todo esse fulgor que brota do teu peito, e vais de encontro a este, o local onde o sol nasce e faz florescer novas vidas, vais acocorar-te sob a temperatura confortável e esperar que, mais tarde ou mais cedo, venha uma simples brisa que leve de arrasto tudo o que ficou por dizer.
Respira, ergue-te, grita a prantos que tudo está errado e que as coisas nunca parecem mudar, que o mundo te voltou as costas e que estás lá no poço. Meu amor, o mundo é redondo, como tal, não te vira as costas, apenas te dá a conhecer uma outra face de si.
Esquece o que de mau aconteceu, avalia situações, escreve sem noção das horas, de forma tal que a fúria te leve a compor sem sentido, com palavras figuradamente unidas em tom de pecado para que te inebriem com os mais cortejadores elogios de carta carmim, palavras e cor com som de ciúme.
Abastece o teu coração, revolta-te, vai em busca da felicidade, não desistas de quem és, acaba o dia e pousa a cabeça na almofada, sente aquele cheiro que sabes ser de foro conhecido, abraça a voluptuosidade desse ser que está a qualquer hora do dia pronto para ser amarrotado nos teus braços.
Duvida do mundo que possuis, ele é teu, e apenas tu podes desafiar o teu ego numa competição bipolar de meditação. Provoca burburinho no teu próprio cérebro, causa choques nos teus neurónios, salta, corre, respira… pára. Olha em frente, tu és eu, e esse mundo, que tanto provoca asco, é meu.

3º Prémio -  Ana Catarina Lopes

O meu mundo desmoronou-se… Parece que caí de um penhasco quando tiros me penetraram o coração, as pedras das palavras abriram brutalmente lanhos profundos nos tecidos do meu corpo, fazendo-me perder o sangue que enfraquece o mecanismo, o pulsar do coração já quase morto, a respiração lenta.
E ali sozinha, fraca, encontrei-me. Um suspiro de dor, um suspiro de angústia escapam-se a cada respirar ofegante.
Fecho os olhos, o filme da vida decorre entre aquela escuridão, sinto, reflicto!
Vejo, vejo um mundo duplo tornado num mundo sombrio, vazio, agora encontro-me só e apenas. As lágrimas caíram, os sons árduos do desespero estremeceram-me mas uma luz incendiou a rota, o destino que devia seguir.
A realidade, o mundo real, o horizonte estava mesmo à minha frente. Tentei seguir a luz, não tinha forças, estava a alucinar, que descrição perfeita! Não sou uma guerreira, uma heroína, não o sou, simplesmente preciso de ti. Chegaste, deste-me a mão, elevaste-me ao infinito, construíste de novo o nosso mundo.
Um cenário perfeito, o mundo é pequeno, o nosso é de nós os dois. O rio corre para o mar e em frente é o caminho, os meus pés foram realizados para andar neste caminho a teu lado.

10º Ano

1º Prémio -  Sofia Ramos

O meu mundo é um lugar onde me refugio quando quero fugir do mundo real em que toda a gente vive.
Aqui eu sou livre de escolher o meu destino, sou livre para sonhar com um mundo sem maldade e ódio.
Nem tudo é perfeito aqui, e muito menos eu, mas sei que qualquer que seja o caminho que escolha no final eu vou vencer e ser feliz. Quando esse final chegar eu vou poder ter o meu príncipe encantado, todos me vão admirar, e eu vou ser rainha neste mundo que nunca foi realmente meu. Mas esse final ainda não chegou e eu vou vivendo um verdadeiro pesadelo, e mesmo aqui eu quero fugir e tento sonhar. Vivo no escuro, carregando um fardo demasiado pesado para mim, mas mesmo assim não desisto, pois ainda consigo sonhar. Eu podia simplesmente ter tentado não carregar tal fardo sozinha, mas como sei, ainda não reino aqui, e por isso tudo está contra mim. Tudo aqui me faz tropeçar no meu caminho, mas eu levanto-me como sempre e contínuo em frente. Já falei que vou ser feliz quando o fim chegar, mas às vezes tenho dúvidas. Tudo isto de que falei são apenas suposições, não sei como isto irá acabar. Será que o meu destino não é mesmo ficar aqui sozinha? Talvez sim, talvez não. Ninguém sabe, nem eu, nem Deus. Esse que me abandonou, e me fez fugir do mundo, ele deixou-me quando eu mais precisava, foi por causa dele que eu criei este mundo. Aqui ele não se vai intrometer, eu não deixo que ele use e abuse de mim à vontade. Agora já chega, o único deus que aqui vai existir sou eu.
Tantas dificuldades encontro por aqui, e sempre consigo encontrar algo que me ajuda e faz continuar. Mas a maior dificuldade aqui sou eu, sou eu quem não me deixa vencer finalmente. Afinal este é o meu mundo, e se tudo está contra mim é porque eu talvez esteja contra mim mesma.
Este mundo reflecte quem sou, o que sou. O escuro, a magia que se sente no ar e em tudo, o ódio e tanta maldade, tudo isto e ainda mais, é como sou.
Toda a minha vida tentei arranjar explicações para eu ser assim, e depois de tanto pensar, reparei que não tinha resposta para nenhuma das perguntas que coloquei a mim mesma. Apenas a uma pergunta consigo responder, o porquê de eu ficar aqui em vez de ir ter com os outros mundos por aí fora. Entre viver na incerteza de um mundo que eu sempre detestei, em vez de viver sozinha num lugar de milhões de pessoas e entre viver. Eu escolho viver na solidão, num sítio onde sei que escuso de olhar em volta à procura de alguém para abraçar, estou sozinha, só conto comigo, e vivo a morte a cada segundo que passa com a emoção que só a morte me pode dar. Escolho um sítio onde a morte é rainha, e eu sou sua serva, para que um dia ela me dê o seu trono, e eu cumpra o propósito com que nasci, reinar entre os mortos, encaminhar aqueles que ficam entre a vida e a morte. E finalmente alguém me irá respeitar, e eu serei ainda mais feliz, pois afinal o meu príncipe encantado é a própria morte.
Eu acredito que aqui como no mundo real tudo vai correr bem, um dia tudo tem um fim e isto vai acabar, sei disso. Nem sei porque chamo ao mundo em que todos vivemos de mundo real e a este não. Para mim isto é real, é muito mais real que esse lugar frio, cru e duro das outras pessoas. Eu gosto de aqui estar, é aqui que pertenço, é este o meu mundo, o único que conheço e acredito. Tantas dúvidas, medos e sonhos. Tudo em vão na imensidão deste mundo. Mas uma coisa eu sei aqui, isto é só meu, e só eu sei como vencer. Ninguém aqui vai entrar se eu assim não o desejar. Nada é humano aqui, nem eu, e agradeço por isso…


2º Prémio – Carina

O meu mundo real
é um pouco assustador
cheio de instabilidade social
e com falta de amor.

Guerra, crise e pobreza
é do que mais se ouve falar
e no meio de tanta tristeza
quase não há vontade de festejar

Mas nem tudo é tão horrível
neste mundo cheio de população,
pois a paz é  invencível
entre as pessoas de bom coração!

No entanto,
É de outro mundo que vou falar!
Um mundo cheio de encanto
e de sentimentos a transbordar .

Foi construído como um castelo de areia
feito com o entusiasmo de uma criança.
E vive sereno como uma sereia
longe do mundo da desconfiança!

O que passo a referir
é que o seu motor é o coração
e o alimento que não o deixa ruir
é a minha própria imaginação.
É um local bem quentinho
situado no fundo do meu ser
E dizem que, ali, tudo pode acontecer!
Entre sístoles e diástoles
há amor para oferecer
suporta algumas catástrofes,
mas é assim que tem de ser.

Esse mundo é, em suma,
um conjunto de pensamentos,
sonhos e grandes convicções
que deixa de fora ressentimentos,
mágoas e más recordações!

Dá-me força e faz-me lutar
para que os meus sonhos sigam
e um dia os consiga alcançar!

3º Prémio – Bárbara

O meu mundo não é cor de rosa, até gosto da cor ,mas não o suficiente para caracterizar o meu mundo como “cor de rosa”.
Para ser sincera, o meu mundo é constituído por paredes ou muros, como lhe quiserem chamar, a verdade é que devemos estar preparados para nos magoarmos, para sentirmos. Devemos baixar os nossos escudos protectores para sentir algo puro e esmagador, mas nem sempre é fácil.
Como o meu mundo é constituído por essas paredes, nem todas as pessoas conseguem entrar no meu mundo, a verdade é que só têm acesso aqueles em que eu confio verdadeiramente, aqueles que me conhecem na verdade, os que estão sempre presentes quando preciso apenas de um sorriso ou um abraço, aqueles que por muito mais que eu erre não me voltam as costas, seria o mais fácil, mas não o fazem.
Não sou perfeita, as imperfeições presentes em mim fazem com que seja eu e diferente de todos os outros, se fosse uma pessoa em que a perfeição estivesse presente seria aborrecido, não teria nada para aprender, não errava. Eu gosto de errar, é a maneira mais eficaz de aprender.
Mas como estava a dizer, os muros que rodeiam o meu mundo, são o meu escudo, precisamos de sentir e de nos magoarmos, no entanto nem sempre é fácil deixar que isso aconteça, para isso acontecer é preciso coragem para quebrar todas essas paredes. Aliás, eu acho que todos nós criamos essas paredes para nos protegermos.
As pessoas que estão do meu lado, pertencem ao mesmo mundo que eu, onde a amizade reina, o amor faz parte, o sorriso e as lágrimas jazem, um mundo onde todos os sentimentos existem. Podem ser poucas, mas isso para mim é indiferente, não me preocupo com a quantidade, mas sim com a qualidade. Posso ver o mundo lá fora, mas não é o mundo ao qual eu pertenço, eu pertenço a um mundo que não é um conto de fadas, não é cor de rosa, apenas é verdadeiro e sincero, por causa de todos os sentimentos, todas as pessoas presentes.
No entanto, o mundo lá fora é diferente e tão igual em algumas coisas e eu continuo a gostar dele, um mundo com todo o tipo de pessoas, falsas, verdadeiras, magoadas, sorridentes, tristes…Tudo faz parte.
Por agora, estou pronta para cair, pronta para rastejar de joelhos para conhecer tudo, pronta para curar e pronta para sentir, levem-me até lá. Mas será que algum dia vou pertencer ao mundo por trás da minha parede? Contudo, estou aqui e vou permanecer aqui, por um dia, por uma noite, por um momento, no meu mundo, onde não existem impossíveis.

Prémios atribuídos:

1º Prémio: Diciopédia Porto Editora 2010
2º Prémio: Dicionário Porto Editora
3º Prémio: Livros

Os restantes participantes receberam canetas e postits da Porto Editora