A comunidade escolar da ESAN foi desafiada pela Biblioteca escolar para elaboração de mensagens de Natal. As diferentes turmas, a Valência de apoio especializado, os assistentes operacionais e assistentes administrativos, o GAAF e a Direção responderam positivamente e escreveram as suas mensagens em bolas coloridas de cartão que decoraram a seu gosto. As turmas, para além da mensagem escrita em português, ainda deixaram mensagens em inglês e em francês, sempre com a colaboração dos docentes das respetivas disciplinas. No final, criou-se uma instalação de Natal à porta da Biblioteca com todos os contributos.
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Dia dos Direitos Humanos na ESAN
O Dia dos Direitos Humanos é celebrado, anualmente, no dia 10 de dezembro, em virtude da adoção pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em 1948.
Esta data é assinalada com o intuito de promover a defesa dos Direitos Humanos por todo o mundo, independentemente da raça, cor ou religião, do género, da língua, da opinião política e da origem nacional ou social.
Em 2024 o tema é «Nossos direitos, nosso futuro, agora». Pretende enfatizar o pleno poder dos direitos humanos como o caminho para o mundo que queremos e em que podemos tornar-nos mais pacíficos, iguais e sustentáveis.
O tema deste ano é um apelo ao reconhecimento da importância e da relevância dos direitos humanos na vida diária. É a oportunidade de mudar as ideias através do combate ao discurso de ódio, corrigindo e combatendo a desinformação. Este é o momento de mobilizar ações para revigorar um movimento global pelos direitos humanos.
O Dia dos Direitos Humanos foi proclamado através da Resolução 423 (V) pela Assembleia Geral da ONU, a 4 de dezembro de 1950.
https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-dos-direitos-humanos
Os professores de História da ESAN não quiseram deixar passar a data em branco e assinalaram-na com uma exposição na Biblioteca Escolar.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Poema do mês de novembro-dezembro
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Acolhimento a alunos migrantes na Biblioteca da ESAN
terça-feira, 5 de novembro de 2024
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Poema do mês de outubro na BE da ESAN - Quando eu sonhava
Quando Eu Sonhava
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava - mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
MIBE 2024
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Poema do mês de setembro na BE da ESAN
Verbo
que se sirvam delas, que as partam em fatias, sílaba a
sílaba, para as levarem à boca - onde as palavras se
voltam a colar, para caírem sobre a mesa.
Assim, conversamos uns com os outros. Trocamos
palavras; e roubamos outras palavras, quando não
as temos; e damos palavras, quando sabemos que estão
a mais. Em todas as conversas sobram as palavras.
Mas há as palavras que ficam sobre a mesa, quando
nos vamos embora. Ficam frias, com a noite; se uma janela
se abre, o vento sopra-as para o chão. No dia seguinte,
a mulher a dias há-de varrê-las para o lixo.
Por isso, quando me vou embora, verifico se ficaram
palavras sobre a mesa; e meto-as no bolso, sem ninguém
dar por isso. Depois, guardo-as na gaveta do poema. Algum
dia, estas palavras hão-de servir para alguma coisa.
Nuno Júdice | "As Coisas Mais Simples" | Publicações Dom Quixote, 2007
segunda-feira, 29 de julho de 2024
quarta-feira, 5 de junho de 2024
terça-feira, 4 de junho de 2024
Poema do mês de junho - Construção de Chico Buarque
Construção
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Chico Buarque
terça-feira, 7 de maio de 2024
Chá filosófico
quinta-feira, 2 de maio de 2024
Poema do mês de maio - ESAN
Sou de vidro
Meus amigos sou de vidro
Sou de vidro escurecido
Encubro a luz que me habita
Não por ser feia ou bonita
Mas por ter assim nascido
Sou de vidro escurecido
Mas por ter assim nascido
Não me atinjam não me toquem
Meus amigos sou de vidro
Sou de vidro escurecido
Tenho fumo por vestido
E um cinto de escuridão
Mas trago a transparência
Envolvida no que digo
Meus amigos sou de vidro
Por isso não me maltratem
Não me quebrem não me partam
Sou de vidro escurecido
Tenho fumo por vestido
Mas por assim ter nascido
Não por ser feia ou bonita
Envolvida no que digo
Encubro a luz que me habita
Lídia Jorge
sábado, 27 de abril de 2024
Visita de uma escritora - EB Montebello
No dia 24 de abril, e no âmbito das comemorações do 25 de Abril na Escola Montebello, a escritora Cristina Pimentão apresentou o seu livro A menina do cabelo de muitas fitas e a corda dos sonhos. A escritora ficou encantada com os trabalhos pendurados em cordas, com desenhos e frases que os alunos do 3.º e 4.º anos prepararam para esta sessão. Foram respostas aos desafios lançados sob a forma de questões: o que é a liberdade? o que é ser livre? quais são os teus sonhos?... A partir daqui foi um sem fim de questões e reflexões feitas entre os meninos e a escritora. Ainda houve tempo para livros com autógrafos e dedicatórias.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
quarta-feira, 24 de abril de 2024
segunda-feira, 22 de abril de 2024
sexta-feira, 19 de abril de 2024
quinta-feira, 11 de abril de 2024
quarta-feira, 10 de abril de 2024
segunda-feira, 8 de abril de 2024
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Poema do mês de abril
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de
terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se
lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas
transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967
quinta-feira, 4 de abril de 2024
sábado, 2 de março de 2024
sexta-feira, 1 de março de 2024
Poema do mês
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
25 de Abril, 25 poemas
Na quarta sessão de poemas de abril, foi lido na sala dos professores o poema "Liberdade" de Carlos Marighella.
Liberdade
Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”
São Paulo, Presídio Especial, 1939.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
Poema do mês
Todas as cartas de amor são
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
Passaporte literário
Esta atividade consistiu na leitura de um livro por cada um dos alunos da turma 8As, à sua escolha, e de acordo com a faixa etária, no âmbito da disciplina de Português. Posteriormente, cada elemento da turma preencheu os dados que constam do seu passaporte literário.
Os passaportes encontram-se expostos na biblioteca da Escola Secundária António Nobre juntamente com os respetivos livros.