(...)
Do arcanjo do extermínio
O gládio chamejante
Ostente-se radiante
De ameaçadora luz;
Da tempestade às fúrias
Assistirei sorrindo
E bradarei: Bem-vindo!
O génio que a conduz.
Benvindo, sim, que eu sinto
No seio mais violenta
Uma cruel tormenta,
A luta das paixões.
Procuro o mar furioso
Como um seguro adilo,
Arrosto-o e não vacilo
Das ondas aos baldões.
(...)
Júlio Dinis. In Poesias
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